MACONHA

Semana passada entre passeatas e proibições o caso mesmo foi em torno da Erva-Danada. Eu não fumo, aliás não sou usuário de porcaria nenhuma, tudo bem vai, as vezes eu como no fast-food rsrsrs, mas acredito que legalizar uma coisa que praticamente já é em termos técnicos, não sei não.
Houve passeatas dos prós e contras, na manifestação dos pró-banza, repare a galera, um monte de gente com estilo Ratafari, Rock, Alternativo e uns até com cara de doidão mesmo. Na caminhada dos contra o tema foi família, como eu gosto de união queria propor a Caminhada da Família de Maconheiros, seria bem mais bacana.
Dizem que a maconha é a porta das drogas mas eu não creio, acredito que álcool e cigarros também são e estão por ai em todos os comércios para serem consumidos. Se você prestar atenção da até para comparar, eu como condição de músico estaria fazendo uma enorme hipocrisia se dissesse aqui que nunca vivenciei coisas do tipo, claro que sim, em todos os meios há consumo de drogas, mas minha observação é: tente ficar ao lado de quem acabou de fumar um cigarrão que Bob fumava e depois junto com uma pessoa que acabou de tomar um litro de cachaça, eu duvido e aposto que a pessoa que encheu a cara de cana dará muito mais trabalho, bêbado ninguém suporta, pois realmente enche a paciência de qualquer um.
E já que o assunto é legalizar, pensem comigo, se eu precisar tomar qualquer tipo de medicação legal sem receita e for em farmácias comprar ninguém venderá, mas se eu quiser um baseadinho em qualquer esquina eu pego. E ai? Como é que funciona isso? Quer dizer então que se eu estiver doente e não conseguir marcar consulta em tempo, porque nesses hospitais as coisas funcionam na velocidade de tartaruga, sistema público então nem conta, eu posso morrer e tudo certo, já no caso de querer "fazer a cabeça" o esquema funciona, posso comprar pinga, pó, e outras cocitas más por ai.


Tiago Maciel